Muito se vê discussões recorrentes que correlacionam áreas de uma mesma temática, ou de temáticas próximas. Ao primeiro olhar, a psicologia e o design se dispersam e há um estranhamento quando se diz que sim, são áreas complementares. Isso se dá, porque as duas se comportam universalmente, ou seja, é possível correlacionar tanto a psicologia, quanto o design, com qualquer assunto. Por que então, não podemos juntá-las?
A proposta inovadora do nosso estúdio é exatamente essa. Juntar áreas, que, a princípio não conversavam e uni-las de forma que elas se alimentem de coisas que carecem uma nas outras. Claro que essa proposta surge de um acaso, mas foi ele quem nos abriu horizontes em que podemos pensar: por que não? Nessa tentativa de juntar nossas duas áreas de conhecimento, descobre-se o casamento perfeito e completamente inesperado.
O fato é, que o comportamento humano está diretamente ligado ao design, apesar de parecer ser assunto da psicologia, tudo que gira em torno do design termina no ser humano, assim como na psicologia. Tratando-se de gente e a forma como elas se colocam diariamente poderíamos achar mais algumas áreas que contribuíssem para o nosso trabalho.
O design nesse sentido, precisa de diversos olhares e lentes que o ajude a ver tudo em todo lugar, é uma área que precisa estar atualizada a todo momento e que carrega inspirações por onde passa.
É interessante então, entendermos que a psicologia vê, ou tenta ver tudo. Tanto o lado bom, quanto o ruim, o individual e o social, a patologia e a saúde… e por ai vai. Se partimos do pressuposto que essa lente nos convida a observar os fatores do mundo de diferentes ângulos e somente assim pensar em tirar alguma conclusão, podemos concluir que a lente da psicologia é no mínimo cautelosa. E qual ramo não precisa de um olhar analítico e cauteloso sob as coisas?
A Psicologia está em tudo, assim como o design. A obviedade aqui é que um está dentro do outro.